terça-feira, 10 de maio de 2011


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O monsenhor Henrique Magalhães nasceu em 14 de fevereiro de 1884, na cidade de Santo Amaro, Bahia. Tendo se ordenado em 1907, completou os seus estudos em Roma. Foi vigário da Igreja de São Lorenço, em Niterói, coadjutor da Matriz da Glória, no Rio de Janeiro, e vigário da Igreja de Santo Antônio dos Pobres, também no Rio de Janeiro. Desenvolveu intensa catequese num programa irradiado por mais de 25 anos no "Jornal do Brasil". Foi diretor e fundador de várias escolas e entidades de assistência social, dedicando-se de maneira especial as obras do Leprosário da Colônia de Curupaití, onde fundou o serviço religioso, tendo construído a igreja existente no local.

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Resumo do Livro: O que é educação

BRANDÃO. Carlos R. 33ª Ed. Brasiliense, São Paulo. 1995.

     A educação está em todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade própria.
    O ponto fraco da educação está nos seus agentes, pois, com consciência ou não, reproduzem ideologias que atendem a grupos isolados da sociedade. Aí vê ? se que a educação reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela é comunitária e igualitária, já em nossa sociedade capitalista: específica, isolada e desigual.
     Na Grécia Antiga a educação, denominada de Paidéia, se iniciou como comunitária, mas com o desenvolvimento da sociedade se tornou específica, onde havia uma educação para nobres, outra para plebeus e nenhuma para os escravos, surge à figura do pedagogo, um escravo domestico que além de conduzir as crianças nobres à escola também era responsável pela sua educação. Em todas as educações gregas o indivíduo era educado para a sociedade como um todo.
     Em Roma a educação surgiu como na Grécia, comunitária, mas se desenvolveu de forma diferente, onde a formação do patriarca agricultor sobressaia sobre o cidadão. Mais tarde surge a escola primária, como a escola de primeiras letras gregas, também surge à escola gramáticos, e muito mais tarde a Lector. Havia em Roma a educação que formavam os trabalhadores na oficina - de - trabalho, e o cidadão era educado para também empregar seu saber na sociedade.
     A escola surge com o desenvolvimento do cristianismo na Antiga Europa para uma educação que salvaria almas, e isso perdurou até o final do século XIX quando Émile Durkheim começou a ligar educação e sociedade, a educação vira fato social, pois para ele há um consenso harmônico que mantêm o ambiente social.
  Mas pergunta - se saber este consenso, pois na verdade a educação não aplica sua idéia, a prática é bem diferente, há uma elite capitalista que controla a educação, entretanto, ela ocorre fora das paredes da escola, na comunidade, assim a dominação capitalista encontra resistência política.
     A única forma de reinventar a educação, como dizia Paulo Freire, é traze - lá ao cotidiano do aluno, fazendo com que a vivencia e as experiências do indivíduo façam parte efetiva da escola, e a educação será livre e comunitária.


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